25 fatos surpreendentes sobre a carreira de Ana Xisdê

Toda carreira tem sua história e toda história tem algo a nos ensinar. Nosso legado é a única coisa eterna em nossa vida e devemos valorizá-lo ao máximo. Contar para nossos amigos e amigas, para nossos filhos e até netos. Mas queremos também saber as histórias da Ana e por isso pedimos para ela enumerar 25 fatos surpreendentes de sua carreira (será que pedimos muitos?).

1 – Minha carreira começou com 20 anos – Apesar de ser gamer desde pequena, nunca vi os games como uma possibilidade de carreira. Foi só com 21 anos, depois de ter terminado a faculdade de pedagogia que algo me fez pensar “talvez eu possa fazer isso da vida”. Começar com 21 anos é considerado uma idade bastante avançada para mudar de carreira na minha geração.

2 – Passei 2 anos estudando antes de conseguir a primeira oportunidade – Depois que decidi viver de jogos, trabalhando como caster, primeiramente passei um bom tempo aperfeiçoando meus conhecimentos de jogo para fazer um bom trabalho e só depois passei a ir atrás de oportunidades. Ainda assim, elas demoraram bastante para chegar, fiquei um bom tempo recebendo “nãos” e sendo ignorada por várias pessoas da comunidade.

3 – Alguém que me disse “não”, depois trabalhou ao meu lado – O mundo dá voltas. Enquanto eu buscava uma oportunidade, sem ter experiência nenhuma, muitas pessoas da comunidade de jogos me negaram chances ou me ignoraram, uma delas trabalhou comigo no meu primeiro trabalho profissional, depois de não ter aberto a porta para mim antes. Não guardo rancores.

4 – Minha primeira oportunidade foi em um campeonato feminino – Depois de bastante tempo procurando sem sucesso, notei a criação de um campeonato feminino na comunidade de Overwatch. Eu sabia que não haviam outras mulheres casters por aí (eu comecei por conta da falta delas), então fui atrás com bastante confiança de que eu teria um espaço ali e acertei.

5 – Fui convidada para o aniversário de 1 ano de Overwatch pela Blizzard – Antigamente, a Blizzard fazia eventos comemorando o aniversário do jogo e eu tive o prazer de ser convidada como palestrante do primeiro. Foi lá que fiz contatos o suficiente para continuar trabalhando, mesmo que de forma amadora.

6 – Me mudei para São Paulo para trabalhar… Só não tinha onde ficar – Eu nunca havia tido planos de sair da casa dos meus pais antes de casar, mas o trabalho mudou drasticamente isso. Porém, eu não tinha renda fixa para alugar algo em São Paulo e nenhuma experiência nisso para entender o que eu poderia fazer, então passei a ficar na casa do meu ficante na época. Hoje ele é meu marido, ainda bem que deu certo, né?

7 – Meu chefe chegou a falar que se soubesse minha idade antes de me contratar, ele não teria – Mesmo começando a carreira mais tarde do que as pessoas de hoje em dia, quando comecei as coisas eram diferentes e encontrei pessoas que acreditavam que 20 anos era jovem demais para comandar uma transmissão e meu chefe chegou a dizer que não teria me contratado se soubesse minha idade antes. Bom, ainda bem que meu trabalho falou mais alto e ele não se atentou a isso né…

8 – Cheguei a trabalhar cerca de 300 dias no ano – Em 2019, depois de 1 ano trabalhando na Overwatch Contenders, a Blizzard expandiu nossa atuação para a Overwatch League também e, por isso, fazíamos transmissão do jogo 6 dias na semana e em horários que normalmente eram de madrugada.

9 – Minha primeira viagem internacional foi a trabalho – Nunca havia saído do Brasil e fui convidada a comandar a transmissão em inglês do Duelo do Atlântico, competição internacional entre as melhores equipes de Overwatch das Américas e Europa. A Blizzard me mandou para a Alemanha por 7 anos e foi uma das melhores experiências profissionais que já tive.

10 – Decidi sair do Overwatch para expandir os horizontes e cheguei no Free Fire – Senti que estava ficando estagnada trabalhando em um jogo só e, nessa procura de novas oportunidades, fiz um teste para trabalhar com Free Fire e fui contratada

11 – Possui exclusividade com Free Fire por 1 ano – Apesar de trabalhar apenas com Overwatch antes disso, eu não tinha exclusividade, diferente com Free Fire. No contrato era claro que eu não poderia trabalhar com nenhum outro jogo competitivo.

12 – Quando saí do Free Fire todo mundo achou que eu estava maluca – Quando decidi sair do Free Fire, o jogo estava em seu ápice, mesmo assim eu vi que possuía outras oportunidades em outros lugares e hoje não me arrependo da decisão.

13 – Minha chance na TV chegou, e o canal acabou… – Passei quase seis meses trabalhando na TV comandando o programa de Esports diário do canal, porém o canal acabou por questões financeiras depois de quatro meses no ar.

14 – Já trabalhei com mais de 30 jogos – A liberdade em trabalhar sem exclusividade me permitiu estar a frente de campeonatos das mais diversas modalidades, incluindo atividades com speed run, o atletismo dos jogos eletrônicos. Eu amo essa versatilidade.

15 – O trabalho com redes sociais foi consequência e não escolha – Quando comecei o meu foco era muito mais o trabalho como apresentadora do que qualquer outra coisa, porém ele me trouxe números consideráveis nas redes sociais e eu percebi que as pessoas queriam saber mais sobre mim, então comecei a criar conteúdo também.

16 – Já trabalhei com cerca de 100 marcas, incluindo Google, Amazon, Submarino, youtube, Banco do Brasil, Deloitte, entre outros – Tenho muito orgulho em ter uma imagem que faz com que marcas queiram se atrelar a mim e eu trabalho todos os dias para que eu seja símbolo de qualidade, profissionalismo e assertividade.

17 – Já entrevistei mais de 10 personalidades internacionais – Com nomes como Rupert Grint e Ned Luke, através do meu trabalho como apresentadora já pude mediar entrevistas importantes com convidados de fora do Brasil para apresentar a nosso público.

18 – Me tornei a primeira brasileira a ser júri do Esports Awards, o Oscar dos Games – Após ser finalista da premiação em 2020 como Apresentadora do Ano, fui convidada para integrar o painel de jurados para ser porta-voz dos brasileiros no prêmio. Desde que entrei, pude indicar vários nomes e aumentar nosso reconhecimento internacional.

19 – Participei de cerca de quatro comerciais de campanhas nacionais de televisão – Desde pontas até como atriz principal, estive em campanhas nacionais de televisão que me orgulho muito, principalmente aqueles ao lado de grandes nomes nacionais como Raissa Leal.

20 – A maioria das maiores oportunidades que tive, passei por testes para conseguir – Minha primeira oportunidade internacional, minha entrada no free fire, minha participação na tv foram alguns dos trabalhos que realizei testes antes de ser contratada. Meu trabalho sempre foi muito mais focado em sua qualidade do que em números, por isso demorei para começar a ser “convidada” para os trabalhos e precisei batalhar muito e fazer vários testes para chegar onde cheguei.

21 – Mudo de estratégia em rede social constantemente – Sou o tipo de pessoa que está o tempo todo mudando, eu reflito muito sobre tudo e estou sempre buscando evoluir e minhas redes sociais seguem esse meu traço. Quando não estou mais feliz com o que estou fazendo, eu mudo. Nem sempre é fácil, mas funciona pra mim.

22 – Tenho uma equipe que trabalha comigo – Além da agência que cuida da minha carreira, hoje eu possuo social media, assessora, roteirista, contador, advogado, entre outros, para compor minha equipe e permitir que eu possa realizar meu trabalho da melhor forma possível.

23 – Eu larguei o teatro para trabalhar com games, hoje ele faz parte do meu trabalho – Não só uso minha experiência com teatro no meu dia a dia, como pude retomar os trabalhos nesse sentido com apresentação de peças e trabalhos em localização de voz e narração de áudio livros.

24 – Eu amo o que eu faço, mas talvez não possa fazer para sempre – Nosso meio é muito novo e a verdade é que não sabemos qual será o futuro dele. Estarei aqui sempre batalhando para permanecer trabalhando, mas não sei o que será daqui há alguns anos. Se depender de mim, vocês me verão com 80 anos ainda apresentando vários projetos por aí!

25 – Tem muita coisa ainda que quero fazer – Nesses mais de 6 anos de carreira profissional, já fiz muitas coisas, mas ainda tenho tantas que quero fazer. Todos os dias eu batalho para evoluir como profissional e ajudar nossa indústria a crescer para que todos possam ir com ela.

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